Entre livros, arte e a força simbólica da palavra, nascia nasceu o Núcleo de Literatura, Arte e Movimentos Culturais, uma iniciativa da Editora OAB Pernambuco, voltada a valorizar a produção artística e intelectual de advogados e advogadas.
A música, a literatura e o direito se entrelaçaram como expressão de um mesmo desejo: tornar o espaço da Ordem mais vivo, criativo e acessível.
A cerimônia que marcou o lançamento foi mais que um evento institucional. Foi um encontro de mundos: o jurídico, o literário, o popular. Presentes, a presidente da OAB-PE, Ingrid Zanella, e a vice-presidente, Schamkypou Bezerra, conduziram a solenidade que também contou com nomes que unem a advocacia à cultura, como Antônio Campos, escritor e advogado, e Cida Pedrosa, poetisa e também advogada. Ao lado deles, o professor e doutor em Direito Everaldo Gaspar completou a programação de palestras que ajudaram a moldar os contornos desse novo projeto.
Para Ingrid Zanella, a proposta do Núcleo é clara: aproximar a OAB da sociedade, da advocacia, promovendo a leitura, o conhecimento, a capacitação e a inovação dentro do universo jurídico. Uma ponte entre o Direito e as manifestações culturais que moldam o tecido social.
Mas não parou por aí. Como em um canto que mistura o saber popular ao acadêmico, violeiros pernambucanos também subiram ao palco. Suas rimas e melodias fizeram ecoar a certeza de que cultura e advocacia não só podem caminhar juntas — elas devem. A música, a literatura e o direito se entrelaçaram como expressão de um mesmo desejo: tornar o espaço da Ordem mais vivo, criativo e acessível.
O entusiasmo foi reforçado por Inácio Feitosa, diretor-geral da Editora OAB Pernambuco. Ele vislumbrou no novo núcleo um território fértil para uma advocacia mais sensível, mais criativa e mais conectada com as artes. Em suas palavras, a Editora da OAB-PE não se limitará a ser um selo jurídico tradicional. Ela será um espaço vivo de expressão artística, de estímulo à escrita, ao pensamento e à criação. A proposta é lançar livros, revelar autores e abrir para o Brasil uma plataforma cultural inédita, feita por advogados, mas pensada para toda a sociedade.
A missão de conduzir esse movimento será confiada ao jurista e escritor Adeildo Nunes, que assumirá a direção do Núcleo, com o apoio da advogada e produtora cultural Rosa Maria Freitas do Nascimento, como vice-diretora.
O nascimento do Núcleo representa mais do que uma nova estrutura: é o despertar de um movimento que compreende o Direito como parte de algo maior — a cultura, a arte, a sensibilidade e a transformação social. A OAB Pernambuco, mais uma vez, reafirma seu compromisso de inovar, inspirar e liderar.
