Do surgimento do fogo na pré-história através da fricção de 2 pedras, através do minério e energia, dado o fato dos povos primitivos usarem tipos diferentes de pedras até encontrarem os melhores elementos para produzirem as chamas, evidencia-se que esse processo não foi fácil! Isso ocorreu há 7 mil anos A. C., no período Neolítico, que se trata da Idade da Pedra Polida (8.000 a.c até 5.000 a.c), após o período Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada, do surgimento da humanidade até 8.000 a.c.
Depois veio a descoberta da roda de pedra que pode ser considerada uma evolução minerária, sendo caracterizado o 1º veículo de tração motora animal.
Passando pelas carruagens, charretes e chegando nos veículos motorizados a combustão interna à gás, combustível já fóssil no final de 1800 e início do século XIX, para somente após se tornarem diesel ou gasolina;
Depois com a incidência do efeito estufa e aquecimento global passou-se a procurar energias alternativas renováveis como o álcool hidratado, biodiesel e gasolina híbrida (misturada 27% de etanol anidro para gasolina comum e gasolina premium 25%, desde Março/2015);
Esse fato da busca das energias alternativas coincidiu com o período da abertura do Mercado de Petróleo e assim com o surgimento da Lei do Petróleo, que é a Lei 9.478/97;
Nesse ensejo, ressalta-se a divisão da cadeia produtiva do petróleo e gás, dividida em UPSTREAM, MIDSTREAM e DOWNSTREAM. Cada área representa uma fase da cadeia produtiva do petróleo e gás, a saber: Extração, Refino e Abastecimento;
Também é interessante abordar o tema do esgotamento das reservas fósseis e da necessidade de se encontrar energias alternativas renováveis, principalmente também devido ao aquecimento global;
Daí o surgimento dos carros elétricos com base no Níquel Sulfetado, que já foram encontradas reservas de jazidas em Pernambuco no Município de Limoeiro; Nessa seara, o funcionamento dos carros elétricos com o Níquel Sulfetado (Dados extraídos da matéria A IMPORTÂNCIA DO NÍQUEL PARA AS BATERIAS DOS CARROS ELÉTRICOS de MURILO GITEL em 06/10/2020), trouxe a seguinte abordagem:
“Quanto maior a quantidade de níquel, maior é a densidade de energia de uma bateria, fator que contribui para o armazenamento de mais energia, de acordo com o peso real dela.”
(…)
“Um exemplo prático: veículos cuja bateria tem densidade de energia mais alta podem rodar mais quilômetros do que densidade de energia mais baixa.”
(…)
“O mercado de veículos elétricos e eletrificados no Brasil voltou a crescer em junho de 2020, invertendo a tendência de queda de Abril e Maio e retomando o ritmo forte do início do ano e final de 2019.”
(…)
“O total de vendas de autos e comerciais leves eletrificados no 1º semestre de 2020 foi mais que o dobro do mesmo período de 2019, com aumento de 221% (de 2.356 unidades para 7.568)”.
Foi o melhor 1º semestre da série histórica da Associação Brasileira do Veículo Elétrico, com base nos emplacamentos do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores). Os números indicaram que o seguimento superou o pior momento da crise causada pela COVID-19, avalia o presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Adalberto Maluf.
A frota dos veículos eletrificados em circulação no Brasil chegou a 30.092 unidades no final do 1º semestre de 2020.
Ademais, seguem curiosidades sobre o níquel:
*Sulfetados (primários)
*Lateríticos (oxidados)
(Dados extraídos da matéria A IMPORTÂNCIA DO NÍQUEL PARA AS BATERIAS DOS CARROS ELÉTRICOS de MURILO GITEL em 06/10/2020).
Além disso, após breve pesquisa foram encontradas reservas de Níquel Sulfetado nos seguintes locais no Brasil:
Interessante ainda ressaltar que é a ANEEL que regula a recarga dos veículos elétricos nos postos de combustíveis, distribuidoras, shopping centers, empreendedores etc e não a ANP (Agência Nacional do Petróleo), desde 2018 através da Regulamentação Normativa 819/2018 – ANEEL.
Interessante registrar que existe ainda a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA AUTOMOTIVA que também engloba estudos dos veículos elétricos, dentre outros;
Em últimas linhas, acrescenta-se que o alcance da INDEPENDÊNCIA ENERGÉTICA do BRASIL ocorrerá certamente com o domínio das ENERGIAS RENOVÁVEIS, aí inclusos as tecnologias também MINERÁRIAS para os carros elétricos, que foi a pauta deste artigo acima.
A Editora OAB/PE Digital não se responsabiliza pelas opiniões e informações dos artigos, que são responsabilidade dos autores.
Envie seu artigo, a fim de que seja publicado em uma das várias seções do portal após conformidade editorial.