A partir de julho de 2025, o YouTube passou a desmonetizar vídeos feitos apenas com inteligência artificial e sem participação humana. A nova regra não proíbe o uso da IA, mas impõe um critério claro: se não houver narração real, edição própria ou curadoria interpretativa, o vídeo será considerado inautêntico.
Esse movimento é mais profundo do que parece. Ele revela uma tendência global: o retorno da valorização do conteúdo com assinatura humana. Em tempos de excesso de automação, quem comunica com verdade se destaca.
E isso diz muito à advocacia.
Na advocacia, conteúdo exige responsabilidade
Advogados e escritórios vêm usando a IA para criar conteúdos em escala: roteiros automáticos, narração sintética, postagens repetitivas. Mas o que o YouTube deixa claro agora é que conteúdo genérico não constrói autoridade — e, a partir de agora, nem monetiza.
Não basta dizer o que todo mundo já disse. O conteúdo precisa ter contexto, interpretação, posicionamento. E isso a IA, sozinha, não entrega.
O que fazer, então?
A resposta é simples: usar a inteligência artificial como ferramenta, não como atalho.
Um conteúdo de valor pode — e deve — nascer com apoio da IA. Mas ele precisa carregar a identidade do advogado:
É a combinação entre tecnologia e pensamento jurídico que gera autoridade.
Você está no controle
Se você já entendeu que o futuro da advocacia passa pela comunicação, aqui vai o alerta:
não terceirize a sua voz.
Use a IA, sim — mas com inteligência estratégica.
Seja ético, original e constante.
Crie conteúdo que eduque, posicione e gere confiança.
Conclusão
O YouTube não está punindo a tecnologia. Está valorizando o humano.
E o advogado que quiser crescer no digital precisa se posicionar com clareza, verdade e conteúdo autoral.
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